Não quero ser a mãe perfeita! Sim, isso mesmo que você ouviu, não quero esse rótulo para mim.
Ser perfeita significa que nunca erro, que não cometo deslizes, que minha vida sempre funciona e que tudo está certo.
Pior ainda, o título de perfeito me assusta porque, em algum momento, a minha maternidade está sendo comparada e, para eu ser perfeita, alguém teve que ser considerada imperfeita.
Eu sou uma mãe real, que acerta, que erra (e erra muito), que testa, que vive sobrevivendo aos dias, um após o outro.
A busca pela perfeição nos coloca em uma competição com outras mães, uma querendo ser melhor que a outra para atingir a tal perfeição imposta pelos outros quando deveríamos estar criando uma rede mútua de apoio.
Não quero rótulos de menos mãe ou de melhor mãe, não querem que rotulem a minha forma de maternar como se estivéssemos em uma competição em que cada mãe precisa ser melhor outra. Só quero ser mãe: que acerta e erra, que tenta, que chora e ri, mas, que acima de tudo, tem muito amor.
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