Existe uma frase de um autor desconhecido (ao menos não achei no Google), que fala: como culpar o vento pela desordem feita, se fui eu que deixei a janela aberta?
Pensando nela, estava analisando alguns cenários da vida. Qual culpa temos se algumas pessoas não suprem nossas expectativas? Qual a ordem da culpa, aliás, existe um culpado para isso?
Ano passado escrevi um texto que falava sobre deixar pontas soltas no caminho. Seja ela profissional ou amorosa. Sempre que termino algo, verifico se não ficou nada solto para não ter nada pendente.
Mas e quando descobrimos pendências que nem sabíamos? Como agir? Afinal, não temos uma receita mágica para expectativas quebradas.
Recentemente uma pessoa que conheci há seis anos, me pediu desculpa por algo que tinha acontecido naquela época. E sabe qual foi minha reação? Desculpei, porque eu simplesmente não lembrava o que tinha acontecido.
A cena é: uma pessoa com vergonha de atitudes do passado, querendo se justificar e provar que mudou. E eu sem saber qual o motivo do “término”.
Parece parte de um plano de vingança isso, eu sei. Parece aqueles filmes que o vilão espera a hora certa para se vingar. Mas não é. É a vida real jogando na nossa cara o quanto somos vulneráveis.
E às vezes a vulnerabilidade nem é escancarada. Nesse caso, por exemplo, eu não sabia o que havia causado na outra pessoa. Não sabia que existia uma “barreira” entre ele e eu por algo que nem lembrava que existia.
O que quero dizer com tudo é: até que ponto sabemos o quanto atingimos alguém? Seria nós prisioneiros de nossas atitudes para todo sempre? Ou as consequências que cada um enfrenta só diz respeito a si mesmo?
Eu sei… Eu sei! Esse texto está confuso e com diversas indagações. Mas quero deixar uma pergunta para você que está lendo: qual o limite da culpa de nossas expectativas? Você está preparado para lidar com as consequências de suas escolhas?
Até mais!
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