É difícil escrever sobre esse dia quando a gente se torna mãe. Antes, quando chegava essa data, eu olhava para todos os esforços que minha mãe fez e já me sentia eternamente grata.
Mas, agora, é impossível não chegar nessa data e olhar para as minhas conquistas. A gente precisa se vangloriar pelas nossas conquistas como mãe. Ninguém nos conta os desafios que teremos pela frente quando a maternidade chega.
Ninguém nos conta as transformações que passamos quando viramos mães. Aprendemos que o beijo cura, que o abraço afasta os pesadelos e que o carinho cura doenças. Aprendemos que não há nada mais forte no mundo do que oração de mãe.
A mãe aprende a virar bicho: vira leoa para proteger os filhos, vira polvo para poder abraçar sempre que precisa, bicho-preguiça quando precisa curtir os momentos embaixo da coberta, cão de guarda quando precisa vigiar as intermináveis noites de uma criança doente. A gente vira tanta coisa, a gente se transforma em tanto quando vira mãe.
O que ninguém nos conta, e ainda bem, é sobre o amor. Porque, por mais que eu tente, é impossível mensurar o que acontece quando um filho nasce: nasce um amor que, até então, era desconhecido. Uma transformação que não há explicação, não há definição. Um tamor que, só mesmo, Deus seria capaz de nos dar. Às mães, um feliz dia!
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