Sigo sendo uma mãe, temporariamente, sem filha. Lívia segue em Campo Grande e já disse que não quer voltar.
Eu, sigo na saudade que nos últimos dias está apertando e morrendo de vontade de tê-la em casa novamente. Sei que daqui uns dias, se Deus quiser, tudo estará como antes.
Daqui uns dias a casa estará com os sons de costume, acabará o silêncio e tudo voltará ao normal. Bagunça, caos e gritaria. Amor, felicidade e risadas. Tropeços, choros e birras. Abraços, beijos e brincadeiras. Sinônimos e antônimos que andam juntos na vida de qualquer mãe. Que fazem da nossa rotina ser uma imensidão de sentimentos e ações. É o eterno “quero fugir da cria, mas quero levar junto”.
Comentava com o Paulo, esses dias, que amo o silêncio, mas que há tanto silêncio na nossa casa que não quero mais. Só que na primeira birra terei vontade de mandar a Lívia para uma longa temporada na casa da vó, novamente.
E assim é a nossa vida de mãe, com sentimentos à flor da pele, com buscas por acertos e erros pelo meio do caminho e, no meu caso, neste momento, com muita saudade.
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