Hyldon, o renomado vocalista, músico e produtor brasileiro, uniu forças com Adrian Younge para criar um novo álbum de soul psicodélico, HYLDON JID023. Hoje, o single “O Caçador de Estrelas” é lançado iniciando essa nova era em uma ponte entre o R&B sofisticado e o funk brasileiro. Sobre uma cama de melodias suaves e ritmos intensos, a música oferece a base perfeita para Hyldon retratar de forma encantadora o espaço entre as estrelas e o mar.
Em estilo clássico, “O Caçador de Estrelas” é movido por uma energia inquieta, essa canção captura o espírito de uma alma que se recusa a se acomodar. "A música praticamente pediu que a palavra 'movimento' fosse cantada ali. Quando eu era criança, gostava de procurar estrelas-do-mar e imaginava que estava caçando estrelas no céu." diz Hyldon.
Hyldon, um pioneiro musical e um dos primeiros contribuintes do movimento "Black Rio", é um gênio em sintetizar os sons da MPB, Tropicália e do R&B americano. Sua voz única, combinada com arranjos ricos e grooves descontraídos, o diferencia dos contemporâneos da época. Em 1975, seu notável álbum de estreia, Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda, mudou para sempre o som do Brasil. A abordagem sincera e experimental de Hyldon na criação desse álbum serviu de inspiração para a produção de Younge no novo JID023.
Meses antes do falecimento de Mamão, Adrian Younge e Hyldon o convidaram para se juntar a eles no estúdio Linear Labs, em Los Angeles. Mamão e Hyldon compartilhavam uma rica história musical — o Azymuth, grupo de Mamão, foi a seção rítmica de grande parte do trabalho de Hyldon, incluindo o icônico LP Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda. O objetivo deles era ambicioso: criar um álbum que estivesse à altura das melhores realizações de Hyldon, capaz de cativar fãs que adoram sua mistura única de psicodelia e MPB.
Adrian Younge diz: "Produzir um álbum de Hyldon foi a realização de um sonho. Estudei seu catálogo por tantos anos e respeito profundamente a forma como ele misturou o som dos Beatles com Marvin Gaye e Tim Maia. Ainda estou encantado pelo fato de ele ser um cantor ainda melhor agora do que em sua época considerada 'de ouro'. Também sentimos profundamente a falta de nosso querido amigo e colaborador Mamão, o falecido baterista do Azymuth. Dedicamos este álbum à sua memória, e gostaríamos que ele tivesse tido a chance de ouvir o álbum finalizado."
HYLDON JID023 é uma adição inesperada, mas extraordinária, ao cânone da música brasileira. A ressonância emocional de Hyldon, aliada à produção sofisticada de Younge e à performance excepcional de Mamão, tornam este álbum um destaque dentro do vasto catálogo do Jazz Is Dead.
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