Existem aqueles que são do time do aperto de mão e aqueles que são do time do abraço. Qual time você é? Eu sou do abraço, puxando um pouco, ou parcialmente para o lado pessoal vou falar sobre ele: o abraço.
Se você digitar no Google a palavra “abraço” você vai encontrar tantas definições, entre elas: primeiro que gostaria de tirar um print das imagens que aparecem, (se fosse você faria essa pesquisa, quando acabar o texto, claro! Não me abandona pela metade que é feio!). Aparece de tudo um pouco, poemas, figuras fofas, modelos de frases com a palavra, aparece até ideias de abraços. O que me deixou bem curiosa porquê abraço, para mim, só tem um jeito de fazer, mas enfim, respeito as particularidades. Aparece também sobre o tempo exato de um abraço, o dia em que é comemorado o gesto, etc.
Segundo o dicionário Aurélio, abraço significa: substantivo masculino. Ação de envolver algo ou alguém com os braços, mantendo essa pessoa ou coisa próxima ao peito; amplexo. Sinônimo de união, junção, carinho e afeto.
Mas para você, o que um abraço significa? Bom, para mim, particularmente, ele representa muito. O abraço são palavras que não existem no dicionário. É conforto da alma. É um: estou contigo, conte comigo, você não está sozinho, vai dar tudo certo. São frases em gestos.
O abraço acalenta. Ele faz você chorar aquele choro que estava engasgado. Ele faz você ter seu coração disparado com aquela notícia boa. Ele é o encaixe dos braços apaixonados. O abraço é como encostar o seu coração no outro, afrontando as leis da física.
Estamos vivendo uma fase em que estamos sendo privados dele. Onde pessoas estão se despedindo dos entes queridos via chamada de vídeo, outras vezes nem dá tempo para isso. Estamos passando por uma fase que o abraço se tornou luxo. Os aniversários são feitos por aplicativos de vídeos. As reuniões de sexta-feira no bar, viraram grupo de WhatsApp onde cada um conta como foi a semana, ou alguma história engraçada que falaria na mesa do bar.
Volto a repetir: o abraço virou luxo!
Tantas pessoas trabalhando na linha de frente e podando a opção de abraçar as pessoas que amam para protegê-las. Estamos vivendo em um momento triste e que um abraço, talvez, poderia confortar muitas pessoas. Mas, volto a repetir: o abraço virou luxo!
Hoje, eu Aryana Lobo, não consigo abraçar todas as pessoas que eu amo devido ao distanciamento social. Eu apenas abraço quem vive na mesma casa que eu. Claro que já acalma o coração, mas existem familiares e amigos que não consigo ter esse privilégio.
Então parei para pensar nas pessoas que não tem a mesma “sorte” que eu. Que moram sozinhas e não podem abraçar ninguém. Tantas pessoas gostariam de um calor humano. Já pensou?
E você? Já abraçou quem ama hoje? Ou já fez aquela chamada de vídeo e mandou o mais conhecido e famoso abraço virtual?
Encerro esse texto enviando virtualmente aos meus leitores. Um abraço virtual com um “quê” de: calma, vai dar tudo certo!
Foto: ArthurHidden / br.freepik.com
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