Aqui em casa mantemos a tradição do Papai Noel. Lívia sabe que Natal é o dia que o Bom Velhinho traz os presentes que ela escolheu.
Explicamos muito o verdadeiro significado e ela sabe que Jesus nasceu o quando isso é importante. Mas deixamos aflorar o mundo da imaginação, com direito a cartinhas e chegadas de presentes na madrugada.
No ano passado, o primeiro ano que ela entendeu como funcionava, escreveu cartinha e pediu picolé de uva como presente. Sim, esse foi o pedido dela e demos um jeito de realizar. Ela ficou toda feliz, mas agora já entendeu que pode desejar coisas mais complexas.
E aí, minha gente, que está o problema desse ano. Em uma conversa com a minha mãe por FaceTime, Lívia veio com a lista de presentes: uma boneca que chora, um cachorro e, tudo junto de uma só vez, um irmão e uma irmã.
Ela segue falando aos quatro ventos que o Papai Noel trará esse pedidos no dia 25 e, por enquanto, não está nos meus planos ter outros filhos.
Enquanto isso, Lívia segue pedindo irmãos e eu sigo negando. Quem vencerá essa batalha? Não sei, mas, por enquanto, não será ela.
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