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Pontas soltas

  • Foto do escritor: eusoums
    eusoums
  • 20 de fev. de 2021
  • 2 min de leitura

Antes de mais nada, quero dizer que estou ouvindo a música; Too Good At Goodbye, do Sam Smith. Coloquem e vem ler comigo. Não é obrigatório, mas vai ficar mais interessante. Prometo!


Uma vez li uma frase de um escritor que gosto muito chamado, Daniel Bovolento, que dizia mais ou menos assim: queridos, se eu puder dar um conselho; não deixem amores passados como pontas soltas. Uma hora eles voltam e te atravessam.

Já pararam para pensar nisso? E mais, vou cutucar a ferida: e quando as pontas se enrolam em si e não aceitam sua ajuda para se desfazer? E quando o nó não depende de você para ir em frente? Quando a pessoa simplesmente não aceita ajuda para amarrar o benito cadarço, mesmo estando com as mão ocupadas…


Ahhh, meus amigos. Os corações alheios são complexos, né? Já tentamos (sim, eu digo tentamos porque eu sei, que praticamente, 90% das pessoas que estão lendo, já fizeram isso), colocar um ponto final onde nem ao mesmo teve um início.


Nossa, Aryana! Mas hoje você está cruel, não estou. Sério! Estou apenas sendo racional. Quem nunca quis muito uma pessoa em sua vida e já apelou de algumas formas? E viu que não dava certo e seguiu, sem nem ao menos chegar e falar: olha, fulano (a), não vamos dar certo, mesmo seu sorriso sendo incrível, sua pegada maravilhosa, seus planos para as próximas férias perfeitos. Mas não dá. Ao invés disso, sumimos. Nos afastamos. E deixamos a ponta solta.


Ou pensamos que estamos indo bem. Levamos até café da manhã na cama. (Típico “erro” do casal moderno que não se assume, mas vive de conchinha). Planejamos tudo. Conhecem amigos uns dos outros. E, do nada a pessoa se afasta. Sem o mínimo motivo. E você buga. Mas a culpa não é sua.


Aliás, muitas vezes não existem culpados expostos naquele momento. Os culpados estão soltos na vida daquelas pessoas também, entenderam o ciclo?


Você até agora, provavelmente, já se identificou com algum dos dois perfis. Ou os dois. E sem julgamentos. O ser humano tem uma mania de autossabotagem absurda.

Mas uma hora a conta chega. Uma hora o: oi, sumido (a) vem. O coração acelera. O desejo daquela viagem retorna. Os planos vêm à tona. Mas falta a confiança. Falta acreditar que a pessoa vai realmente ficar. Então a gente deixa ir ou vamos antes.


Dificilmente amores antigos quando ressurgem se ressignificam. Na maioria das vezes, eles só vêm para confundir o seu processo de evolução como ser humano. Mas é óbvio que isso não é regra.


Então temos que encerrar ciclos. Não fugir da tal responsabilidade afetiva. E digo isso como aprendiz também, temos que entender que existem pessoas que só vão passar por nossas vidas e está tudo bem. Sem vínculo, sem perspectiva e sem deixar nós. E as que quiserem deixar, que seja resolvido e ponto final.


Por isso, meus leitores lindos, além do conselho do Daniel, eu daria o seguinte: não deixe amores no “e se”, não seja o “e se” de ninguém. A conta chega. E quando chega, costuma vir com Juros.


E aí, tem alguma ponta solta por aí? Me conta!

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