Isso não é uma pergunta, é uma afirmação. Você é livre para amar quem você quiser. Partimos do princípio que o ser humano é capaz de sentir tudo, desde ao amor até o desprezo. Vamos analisar os fatos.
Já dizia a maravilhosa Rita Lee: ahh o amor. Ahh o sexo. Ouso dizer: ahh a liberdade. Quem e quando fomos impostos às condições que o outro deveria ter para ser ou não amado? Quando foi que aceitamos tais imposições?
Não, não me venha com respostas óbvias. Sabemos historicamente falando. Estou questionando sobre sentimentos, sobre o despertar do desejo, as emoções e não a razão. Quero saber quando você, isso mesmo, você que está lendo, entendeu que era livre para amar fulano ou fulana? E mais, percebeu que não era só pela beleza exterior que, convenhamos nem conta como quesito para alguns, contrariando Vinicius de Moraes, que dizia: os feios que me perdoem, mas beleza é fundamental. Mas pelas características marcantes da outra pessoa? Quando?
Vai dizer que você nunca ficou encantando (a) pela inteligência, segurança ou leveza que alguém lida com determinada situação? Ou pela forma engraçada como consegue contornar algo que outro ficaria em uma saia justa? Vou além, quem nunca teve um amor platônico pelo personagem do seu filme favorito pela forma como ele agia com seu par romântico? Se isso nunca aconteceu contigo, está assistindo errado e isso nem é papo de pisciana.
É, meus leitores… Vocês podem até pensar que ando muito romântica. Vos digo de antemão, não é o clima do dia dos namorados, nem minha arritmia cardíaca descompensada. É um seriado maravilhoso que estou assistindo.
Por falar nele, uma personagem é questionada em determinado momento sobre sua sexualidade, e afirma com todas as letras: sou muito heterossexual. Sim, com essas palavras. Pouco tempo depois, se apaixona por uma mulher. Quando foi que ser “muito heterossexual”, se tornou motivo de orgulho? Na verdade, contar um segredo, está até mais difícil, mas isso conto em outro texto.
A grande questão que quero deixar como reflexão para vocês é: somos livres para amar quem quisermos e pudermos. Essa segunda premissa é importante, visto que o outro precisa estar disposto.
E aí, você já percebeu que é livre para amar? A pessoa que você ama sabe do seu amor ou vai continuar mantendo esse sentimento guardado? Huuuuummm… Pense nisso!
Até semana que vem!
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