A Organização Mundial de Saúde declarou em 11 de março de 2020 que o surto de COVID-19 evoluiu para uma pandemia (Lau, Khosrawipour, Kocbach, Mikolajczyk, Ichii, Schubert, et al., 2020), ou seja, a doença se espalhou por todo o planeta ocorrendo transmissão contínua. Esse fato levou diversos países a adotar a estratégia de “Distanciamento Social” que consiste em proibir situações que gerem aglomerações tais como shows, eventos esportivos, academias esportivas, escolas, congressos e outros, além de recomendar que a população fique em casa o máximo de tempo possível como forma de impedir novos casos da doença (Escher, 2020).
O professor do Sesc Camillo Boni, Ray Pereira, destaca que essa estratégia, embora necessária para conter o avanço da doença, preocupa estudiosos no mundo todo, pois pode reduzir os níveis de atividade física da população, citando como referências Chen, Mao, Nassis, Harmer, Ainsworth, & Li, 2020. Sedentarismo esse que pode resultar em perda da condição física, funcional e de saúde (Barbalho, Gentil, Izquierdo, Fisher, Steele& Raiol, 2017).
A prática regular de exercícios físicos é amplamente reconhecida na literatura científica como uma estratégia não-farmacológica para o tratamento e prevenção de diversas doenças, sejam elas de caráter metabólico, físico ou psicológico (Luan, Tian, Zhang, Huang,Li, Chen & Wang, 2019). “Vale destacar ainda a ação dos exercícios físicos no sistema imunológico”, acrescenta Ray.
A prática regular de exercícios físicos fortalece o sistema imunológico diminuindo a incidência de doenças transmissíveis como as infecções virais (Campbell& Turner, 2018)
*Ray Pereira é Professor do Sesc Camillo Boni. Graduado em Educação Física. CREF 007931-G/MS. É graduado em Educação Física e especialista em Gestão Escolar.
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